Temo
a noite que me faz incerto
o dia que me revela
a vida que me consola
a morte que me espera
Exalto
o riso que está por vir
o belo que me pertence
o desejo que não se acaba
a fúria que me acalma
Desprezo
o vazio que me entranha
o ego que me enaltece
a dúvida que me persegue
o fardo que me carrega